‘Não sei dizer se o ambiente para eles é mais carregado’, diz Catalá sobre jogar no Baenão
A derrota do Remo para o Operário-PR por 2 a 1, dentro do Baenão lotado, pela 12ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro, colocou em xeque algumas escolhas do técnico Ricardo Catalá, tanto na escalação do time titular, quanto nas substituições durante a partida.
De acordo com o treinador remista, a comissão técnica ficou refém da falta de jogadores para determinados setores do campo, seja por suspensão ou falta de condições físicas.
– O Vitor Leque só pode jogar 25 minutos. Já o Jean Silva, dado tudo o que ocorreu no jogo contra o Figueirense-SC, eu preferi poupar. Optei por dar velocidade na ponta com o Lucas Mendes, porque ele tem essa característica. O Rodriguinho pediu pra sair no último jogo com dores, não treinou nesta semana e não tinha as melhores condições físicas. Por isso mantive o Lucas Mendes no jogo.
Jogando em Belém, na era Ricardo Catalá, o Remo teve apenas uma vitória, na estreia do treinador contra o Confiança por 1 a 0. De lá pra cá, foram dois empates (América-RN e Figueirense); além da derrota para o Operário-PR que derrubou a invencibilidade do treinador. Jogar em casa tem sido mais difícil para o Remo.
– Honestamente, não sei dizer se o ambiente para eles é mais carregado. Não sei se isso conta. Quando jogamos fora de casa, os adversários saem mais para jogar e nós encontramos mais espaço, conseguimos jogar um jogo com mais conforto. Aqui o adversário vem bem fechado, concede poucas oportunidades. O adversário sabe que historicamente somos fortes em casa. Ele se fecha muito e fica esperando uma condição de contra-ataque, como foi no último gol.
Com a derrota, o Remo ocupa a 17ª colocação na tabela de classificação com 13 pontos, o primeiro time na zona do rebaixamento. O Leão volta a campo na próxima segunda-feira (17) no clássico contra o Paysandu, no Mangueirão, em Belém.
Por Vitor Hugo Ribeiro
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